O ator global Zé de Abreu e a sua ex-mulher Camila Paola Mosquella estão com mais um problema sobre a prestação de contas do monólogo “Fala, Zé”. O casal já havia sido condenado a devolver R$ 300 mil por falta de notas fiscais na CPI da Lei Rouanet, inquérito instaurado para investigar as irregularidades no uso do recurso público destinado ao incentivo cultural.
Agora a ação acaba de ganhar mais um capítulo, com a notas apresentadas, Zé e Camila são suspeitos de falsificação dos comprovantes. Os documentos chamaram a atenção dos investigadores por terem sido todos preenchidos com a mesma caligrafia, apesar da emissão ter sido feita por três empresas diferentes.
Outro problema apresentado é a numeração das notas emitidas pela Bravix Produções Artísticas e Cinematográficas Ltda, responsável pelo projeto gráfico do espetáculo e serviços de assessoria de imprensa: De acordo com os documentos apresentados, a nota de número 001382 tem a data de novembro de 2009, enquanto a nota 001385, que deveria ser posterior a primeira, foi datada de outubro do mesmo ano.
A defesa de Camila Mosquella admitiu que o Ministério solicitou a comprovação de gastos relacionados à Bravix, mas afirma que não foi abordada pelo governo as suspeitas levantadas pela CPI e que irá apresentar defesa oportuna.
Varela Notícias