Segundo o último relatório da Goldman Sachs, a aplicação dos modelos de inteligência artificial chegou para alavancar a produtividade das organizações em até 80%.
Segundo o último relatório da Goldman Sachs (GS), intitulado “Goldman Sachs 10,000 Small Businesses Voices”, cerca de 68% das pequenas empresas já utilizam inteligência artificial em seus processos. Diante do aumento da produtividade e da expansão das capacidades operacionais, o setor projeta um crescimento adicional de 9% em 2026, consolidando a transformação digital em diversos setores da economia.
A pesquisa, que envolveu 1,3 mil participantes e proprietários de pequenos negócios, revela que o uso de IA impulsionou em até 80% a eficiência e produtividade das empresas. Além disso, 51% dos entrevistados destacaram uma melhora significativa na tomada de decisões, enquanto 49% notaram a implementação de novos recursos, impulsionados pela tecnologia.
Desmistificando o medo da “substituição humana pelas máquinas”, o relatório da Goldman Sachs mostra que, ao contrário disso, as pequenas empresas observaram um aprimoramento de até 65% na força de trabalho, graças ao uso da IA em operações estratégicas e personalizáveis.
À medida que o mercado de inovação segue em amadurecimento, o uso de modelos de IA, como ChatGPT, Grok, VEO3, Gemini e DeepSeek, vem se consolidando como um diferencial competitivo para empresas. De acordo com o Doutor em Big Data aplicado à Comunicação e investidor na área de Tecnologia e Inteligência Artificial, Lucas Reis, essas ferramentas passaram a fazer parte essencial dos processos de decisão, operação e expansão de negócios.
“A IA Generativa é uma disrupção acessível aos pequenos negócios. É possível iniciar a jornada de transformação digital com baixo investimento, com ferramentas fáceis de usar e em diferentes áreas, do financeiro ao comercial.”, afirma.
De startups a conglomerados multinacionais, a utilização dos agentes de IA, chatbots e inteligência artificial generativa (GenIA) vêm dominando as jornadas de experiência do cliente, estratégias de crescimento e a automação de processos em diversos setores da economia. Esse movimento global já atingiu cerca de 51% dos líderes e gestores que incorporaram a GenIA no cotidiano profissional, conforme dados da pesquisa “IA no Trabalho”, realizada pelo BCG.
Segundo Lucas, os benefícios da inteligência artificial no ambiente de trabalho vão desde o ganho de agilidade até a tomada de decisões mais efetivas. Atento aos movimentos de futuro, o investidor destaca que há espaço para novas empresas que auxiliem as Organizações a implementarem Inteligência Artificial em seus processos. Desde consultorias a startups de micro-saas.
Investidor da Trezion, Lucas explica que a tecnologia tem auxiliado na análise preditiva de dados e redirecionamento de recursos, gerando resultados em menor tempo para as empresas. Tais avanços, por exemplo, resultaram em um aumento significativo nas receitas de empresas que modernizaram seus processos com IA, superando seus concorrentes em até 2,5 vezes, segundo a Accenture.
“O que estamos vivenciando é uma mudança na estrutura da lógica empresarial. A maturidade completa desse movimento levará alguns anos, pois demanda mudança de cultura, processos e capacitações, mas já é evidente que a IA deixou de ser tendência e se firma como parte do cotidiano estratégico das empresas.”, conclui o investidor.
Sobre Lucas Reis
Lucas Reis é Doutor em Big Data aplicado à Comunicação, Pesquisador Associado do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT-DD), Fundador da Zygon Adtech e Digital IsCool. É Vice-Presidente de Operações do IAB Brasil, Presidente da Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP) e Coordenador do Programa Avançado em Gestão da Comunicação Digital da Escola Aberje. Reconhecido como Líder Empresarial das Américas pelo Departamento de Estado dos EUA, Lucas também é professor na Miami Ad School, Cimatec e Sandbox Escola de Estratégia, e palestrante em eventos como RD Summit, Rio2C, Próxxima, Campus Party, Adtech & Branding, Scream Festival e Harvard Comparative Approaches on Misinformation.