Salvador, 9 de dezembro de 2025
Editor: Chico Araújo

Espetáculo ARVORÉ estreia em Camaçari com apresentações gratuitas na sede e orla

O espetáculo ARVORÉ chega a Camaçari propondo um encontro delicado entre arte, vida, loucura e natureza. Com sessões gratuitas na sede e na orla, a obra convida o público a uma experiência sensível e poética sobre o feminino, o desequilíbrio psíquico e o mundo em colapso.

A estreia da temporada acontece no dia 20 de setembro (sábado), às 19h, no Teatro Cidade do Saber (TCS); no dia 21 (domingo), às 17h, o espetáculo estará em cartaz no cineteatro da Pracinhas da Cultura, no bairro Tancredo Neves (Phoc III). Ambas as apresentações terão acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Em seguida, a peça chega à orla. No dia 25 (quinta-feira), às 15h, a apresentação será no teatro do Colégio Estadual de Tempo Integral de Vila de Abrantes; e em 26 de setembro (sexta-feira), a temporada é finalizada, também às 15h, no Centro Cultural Barra do Pojuca.

Criado e interpretado pela atriz Rebeca Oliveira, ARVORÉ é um monólogo autoral que germina a partir de vivências pessoais, histórias ancestrais e memórias femininas. Em cena, a personagem – mulher, artista, árvore – entrelaça as fragilidades humanas às feridas do planeta, questionando o que é considerado “normal” e ressignificando a loucura como força criativa, crítica e transformadora.

ARVORÉ nasce da imagem simbólica da árvore invertida, título que é também um neologismo poético, evocando contradição, deslocamento e resistência. A narrativa costura metáforas e memórias em um fluxo que atravessa o corpo, a palavra e a imagem, tratando de temas como: a loucura como potência artística e subversiva; o feminino como território de memória, cuidado e reinvenção; a crise ambiental como espelho das rupturas internas do ser; e a arte como meio de reorganização subjetiva e social.

Entre sombras e folhas, a personagem convida à escuta – não de respostas, mas de perguntas que dançam com a transitoriedade, o silêncio e o desejo de existir, mesmo em declínio.

Além das apresentações, o projeto contempla mediações culturais voltadas à participação de instituições locais, como escolas públicas e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), fomentando o acesso à arte e promovendo o diálogo entre diferentes áreas do cuidado.

Após cada sessão, o público será convidado a participar de um bate-papo com a artista, ampliando os sentidos da experiência e fortalecendo os vínculos entre arte, saúde mental e educação.

O espetáculo recebe apoio financeiro do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (MinC), via Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB); e da Secretaria da Cultura (Secult), por meio da Prefeitura de Camaçari. A classificação indicativa é 12 anos.

Ficha técnica:

Concepção, dramaturgia e atuação: Rebeca Oliveira

Direção artística: Georgenes Isaac e Rebeca Oliveira

Direção visual (cenografia e figurino): Gelton Sacramento

Produção Executiva: Gelton Sacramento

Assistência de Produção: Silas Menezes

Iluminação: Maick Barreto

Cenotécnico: George Santana

Costureira: Angélica Paixão

Pintura no figurino: Juliane Palmeira

Designer gráfico: Isabella Souza

Fotografia: Suellen Sales

Assessoria de Imprensa: Emile Lira

Realização: Coletivo das Liliths

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