Um homem de 61 anos morreu após ser violentamente puxado por uma máquina de ressonância magnética enquanto usava uma corrente metálica no pescoço. O acidente aconteceu na quarta-feira (16), na clínica Nassau Open MRI, em Westbury, Long Island (Nova York), e a morte foi confirmada na tarde do dia seguinte, quinta-feira (17).
De acordo com informações do Departamento de Polícia do Condado de Nassau, a vítima entrou sem autorização na sala onde o exame era realizado. No local, um familiar seu passava por uma ressonância quando, segundo testemunhas citadas pelo The New York Times, um grito vindo da sala teria levado o homem a invadir o espaço restrito. Ao cruzar a porta com o cordão metálico no pescoço, ele foi imediatamente atraído pelo campo magnético de alta potência da máquina.
As autoridades relataram que o impacto provocou um “episódio médico”, sem detalhes divulgados. A vítima foi socorrida em estado grave e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 14h36 de quinta-feira. O nome do homem não foi divulgado.
A clínica responsável pelo exame não se pronunciou até o momento, e a polícia segue investigando o caso. Ainda não está claro se houve falha nos protocolos de segurança do centro médico.
Máquinas de ressonância magnética operam com ímãs extremamente poderosos, capazes de atrair objetos metálicos com força suficiente para causar acidentes graves. Por isso, é estritamente proibido entrar na sala com joias, piercings, relógios ou qualquer item metálico. Pacientes com próteses ou implantes precisam ser avaliados previamente.
Acidentes semelhantes já foram registrados ao redor do mundo. Em 2001, um menino de seis anos morreu em Nova York após um cilindro de oxigênio ser sugado para dentro da máquina. Em 2018, na Índia, um homem faleceu após entrar com um cilindro metálico. Em 2023, no Brasil, um advogado morreu quando sua arma foi atraída pela máquina e disparou.
As autoridades americanas agora investigam se a clínica adotava as medidas adequadas de segurança no momento do acidente.