Começou oficialmente a Micareta de Feira 2025, uma festa marcada pela alegria, diversidade cultural e popular. Enquanto os diversos ritmos embalam os foliões, o trabalho faz a Micareta pulsar dentro e fora do circuito. Para muitos profissionais, o evento representa uma oportunidade concreta de renda e movimentação da economia local. Ambulantes, comerciantes formais e trabalhadores da economia criativa se preparam o ano inteiro para aproveitar os dias de festa e garantir um crescimento financeiro importante.
O comerciante Eniclécio Alves Moreira, 38 anos, conhece bem o impacto positivo que a Micareta exerce sobre o comércio local. Há 13 anos à frente de um restaurante nas proximidades do circuito Maneca Ferreira, ele afirma que o aquecimento nas vendas começa semanas antes da folia e atinge seu auge durante os dias do evento.
“A Micareta sempre nos enche de expectativa. É um período em que investimos mais. Já foi um bom começo com as empresas que vêm para montagem e organização da festa, elas já deram uma acelerada nas vendas”, afirmou.
Com mais de uma década de experiência, Eniclécio confirma que a Micareta está entre os momentos mais lucrativos do ano para seu negócio. “Sempre tem um aumento nessa época. A gente tem despesa também, mas as vendas superam”, comemora.
Outro setor em destaque durante a Micareta é o da economia criativa. Denilson Ricardo Santos Júnior, 28 anos, é caixeiro-viajante, mora em Teodoro Sampaio, a cerca de 55 quilômetros de Feira de Santana, e comercializa adereços e adornos artesanais de fantasia, todos produzidos pela própria mãe. “Minha mãe que cria tudo isso. Ela coloca luzinha, pisca-pisca… é tudo feito à mão”, contou orgulhoso, mostrando os produtos que levam cor e brilho para os foliões.
EXPERIÊNCIA — Com a vivência acumulada em outras edições da festa, Denilson está confiante em mais um bom ano de vendas: “Espero que essa Micareta bombe. No ano passado, deu um bom resultado. Já é a quarta vez que venho pra Feira. Aqui é um ótimo ponto comercial, e a gente gosta muito de trabalhar nessa festa.”
Trajetória também não falta para Lucineide Barbosa de Jesus, 50 anos, assistente de serviços gerais que há mais de três décadas também atua como vendedora ambulante durante a Micareta. “Tenho uns 35 anos vendendo aqui”, contou com orgulho. Neste ano, ela decidiu apostar apenas na venda de pipoca, mas diz que já trabalhou com outros itens, como brinquedos. “A expectativa é alta. Vou estar aqui nos quatro dias. A Micareta sempre traz um complemento de renda muito bom pra mim”.
