Salvador, 11 de dezembro de 2025
Editor: Chico Araújo

Diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações causadas por distúrbios da tireoide

Pequena no tamanho, mas gigante em importância. Assim é a tireoide, glândula localizada na parte frontal do pescoço, que produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Eles são responsáveis por regular funções essenciais do organismo, como o metabolismo, os batimentos cardíacos, o funcionamento do cérebro, dos rins e do fígado. E no Dia Mundial da Tireoide, celebrado em 25 de maio, o alerta é claro: prestar atenção nos sinais do corpo e fazer exames de rotina pode ser decisivo para evitar complicações.

De acordo com a endocrinologista e consultora médica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Dra. Thaisa Trujilho, os hormônios da tireoide ajudam a controlar o metabolismo, ou seja, a forma como o corpo usa e armazena energia. Esses hormônios influenciam várias funções, como o ritmo dos batimentos do coração, a temperatura do corpo e a digestão. Sendo assim é importante que eles se mantenham dentro dos valores de normalidade para que o organismo funcione de forma adequada”, explica.

Entre os distúrbios mais comuns da tireoide estão o hipotireoidismo, quando há produção insuficiente de hormônios, e o hipertireoidismo, caracterizado pela produção em excesso. Em ambos os casos, os sintomas podem interferir não apenas na saúde física, mas também no bem-estar emocional.

“Alguns sinais do hipotireoidismo, como cansaço, desânimo, alterações no sono e ganho de peso, podem ser algumas inclusive vezes confundidos com quadros de depressão. Já o hipertireoidismo pode causar irritabilidade, ansiedade e taquicardia, podendo contribuir para alterações do estado emocional do paciente”, explica a médica.

A tireoide também pode apresentar outras alterações, como bócio (aumento do volume), nódulos e câncer. Por isso, o diagnóstico e a avaliação adequada são fundamentais. “Alterações na função da tireoide alteram o metabolismo de todo o organismo. Identificar qualquer alteração de forma precoce é fundamental para garantir um tratamento eficaz e prevenir complicações futuras”, reforça Dra. Thaisa.

Diagnóstico começa com um simples exame de sangue

A investigação de alterações hormonais deve sempre ser orientada por um médico endocrinologista. Exames laboratoriais simples, como a dosagem do TSH e a medição do T4 livre são ferramentas fundamentais para avaliar o funcionamento da glândula.

A endocrinologista destaca que esses testes são essenciais não apenas para o diagnóstico, mas também para o acompanhamento de quem já está em tratamento. “A dosagem do TSH, junto com os T4livre, permite identificar doenças como hipotireoidismo e hipertireoidismo, além de ajudar a monitorar a eficácia da reposição hormonal”, explica.

 

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