Salvador, 10 de dezembro de 2025
Editor: Chico Araújo

                                                             Com reação em janeiro, confiança do empresariado baiano atinge o maior nível dos últimos 15 meses

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou 10 pontos em janeiro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos – confirmando, assim, um cenário de Otimismo Moderado (intervalo acima de zero até 250 pontos) Trata-se da primeira pontuação positiva após 14 meses seguidos abaixo de zero. Além do mais, refere-se ao maior patamar desde outubro de 2022 (45 pontos).

No mês, a confiança progrediu tanto em relação a dezembro (quando o indicador marcou -56 pontos) quanto em comparação a janeiro de 2023 (registro de -191 pontos). Em comparação ao mês imediatamente antecedente, ocorreu uma alta de 66 pontos – mais do que suficiente para suplantar o recuo registrado em dezembro (baixa de 6 pontos). Quanto ao registrado um ano antes, o indicador aumentou 201 pontos, a terceira alta consecutiva nessa base comparativa.

Dessa forma, como sinaliza Luiz Fernando Lobo, integrante técnico da SEI, “o ano de 2024 começa com a perspectiva empresarial muito acima do que a do início do ano passado, ou seja, os empresários baianos percebem um cenário mais favorável hoje do que há um ano”. Entretanto, segundo Lobo, vale alertar que, “apesar de uma reação da confiança empresarial importante, nada garante se tratar de uma tendência”.

No que se refere aos setores, a expansão do nível de confiança de dezembro a janeiro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em dois dos quatro grupamentos (Agropecuária e Indústria, no caso). A alta em relação a janeiro do ano passado, por outro lado, repercutiu em todas as quatro atividades.

Ao final, em janeiro, somente um dos setores assinalou pontuação superior a zero: o segmento de Serviços, com 55 pontos. As demais pontuações foram: Agropecuária, -75 pontos; Indústria, -58 pontos; e Comércio, -8 pontos. Dessa forma, o setor de Serviços foi o de melhor resultado, enquanto a atividade de Agropecuária expôs o menor nível de confiança.

Do conjunto avaliado de assuntos, os temas créditoexportação e PIB nacional foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis jurosinflação e vendas apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.

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