Salvador, 8 de dezembro de 2025
Editor: Chico Araújo

“O Salvador Capital Afro pulsa na cidade”, diz Ana Paula Matos durante programação do festival

A vice-prefeita e secretária municipal de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Ana Paula Matos, destacou neste sábado (22) a força territorial e formativa do Salvador Capital Afro 2025, ao participar da programação de painéis realizada no Comércio, na Casa das Histórias. O evento contou com dois dias debates sobre artes, memória, comunicação e produção cultural negra, reforçando o papel da iniciativa como plataforma de circulação de saberes e fortalecimento das comunidades criativas da cidade.

Neste sábado (22), a agenda envolveu artes visuais, gastronomia afro-diaspórica, comunicação periférica e inovação, reunindo artistas, coletivos e pesquisadores em diferentes espaços do Comércio e do Curuzu.

Ana Paula lembrou que o festival, que chega à sua quarta edição, já movimenta diversos bairros desde o início do mês, ampliando o acesso a experiências formativas e culturais.

“Demos início a uma etapa muito especial do Salvador Capital Afro, em que debates, painéis e trocas de experiências conectam histórias narradas pela música, dança, arte, comunicação e culinária afro-diaspórica. Este é mais que um festival, é um movimento de cidade. Desde o início do mês, estamos nos territórios levando conhecimento, formação e criação para diversas comunidades. Para além da celebração, reafirmamos nosso compromisso com a geração de emprego, renda e qualificação profissional. É a maior programação do ano, com 40 dias de atividades descentralizadas, fortalecendo as raízes que sustentam Salvador e projetando novos futuros para a nossa cultura”, afirmou.

A gestora reforçou ainda que o impacto do festival se estende por toda a cidade. “O Salvador Capital Afro pulsa na cidade com ações criativas, vivências culturais e processos formativos nas comunidades”, completou.

Programação – Com 40 dias de atividades, o Salvador Capital Afro se consolida como uma das principais plataformas de valorização da cultura negra no Brasil, reunindo debates, apresentações, rodas de conversa e iniciativas de empreendedorismo e afroturismo.

Durante todo dia, as atividades reuniram influenciadores, pesquisadores, empreendedores e artistas que são referência na cena afro-brasileira.

No Auditório Makota Valdina, ocorreu o painel “Vozes Negras”, dedicado à comunicação digital e às narrativas periféricas como ferramentas de fortalecimento comunitário.

A Casa das Histórias recebeu o painel “Sabores da Diáspora”, sobre a culinária afro-baiana como memória, patrimônio e potência criativa e o Inventivos Talks, encontros voltados à inovação, tecnologia e ao empreendedorismo negro.

Encerrando a programação do dia, às 21h, o Curuzu recebe o show Novembro Azeviche com Band’Aiyê, em uma grande celebração na Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê.

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