Com menos casos de mortalidade, o combate a Aids na Bahia ainda requer atenção
O Dezembro Vermelho marca, mais uma vez, um chamado urgente para olhar de frente o HIV/Aids na Bahia. Embora o estado não figure entre os de maior incidência no país, os números oficiais mostram que o vírus continua ativo e o desafio, permanente.
Segundo a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), mais de 22 mil novos casos foram notificados entre 2019 e 2024, demonstrando que a vigilância não pode baixar. Apenas entre janeiro de 2023 e agosto de 2025, o estado registrou mais de 11 mil novas infecções. Salvador segue como um dos maiores centros de atenção: a faixa etária de 20 a 34 anos, majoritariamente homens, concentra a maior parte dos diagnósticos, e a capital ocupa o 5º lugar no estado em número absoluto de pessoas vivendo com HIV.
A mortalidade ainda é um alerta. A Bahia registra 10,8 óbitos por 100 mil habitantes, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde. Mesmo assim, há sinais positivos: o Brasil alcançou, em 2023, a menor mortalidade padronizada por Aids desde 2013, com 10.338 óbitos, conforme divulgado no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. O avanço se deu, em parte, graças à ampliação das estratégias de prevenção, incluindo oferta de testes e acesso à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP).
Para Caroline Barbosa, médica infectologista e professora da Afya Salvador, A campanha Dezembro Vermelho é necessária e atual. O HIV não é ‘epidemia do passado’. O Boletim Epidemiológico 2024 mostra transmissão contínua no país e metas ainda por cumprir, especialmente em populações jovens e vulneráveis. O foco anual ajuda a ampliar testagem, combater estigma e relembrar que tratamento e prevenção funcionam quando chegam a tempo’, explica Caroline Barbosa, infectologista da Afya Salvador.
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde em todas as regiões do país. São 3.653 vagas de Medicina aprovadas e 3.543 vagas de medicina em operação, com mais de 24 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do Pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em: www.afya.com.br e ir.afya.com.br.