Nesta semana, um dos capítulos mais representativos dos crimes cometidos pela ditadura militar no Brasil completa 50 anos: o assassinato de Vladimir Herzog, o Vlado, nas dependências do DOI-CODI em São Paulo, no dia 25 de outubro de 1975.
O jornalista, na época diretor da TV Cultura, foi preso por suspeita de ligação com o Partido Comunista Brasileiro (PCB), torturado e morto. Os militares ainda montaram uma cena falsa para sustentar que Vlado teria se enforcado com um cinto em sua cela.
Este ano, o Estado brasileiro deu importantes passos para a reparação do crime. Reconheceu Vladimir Herzog como anistiado político post mortem.