Salvador, 10 de outubro de 2025
Editor: Chico Araújo

Mônica Lima e Souza será nova diretora-geral do Arquivo Nacional

A historiadora Mônica Lima e Souza será a nova diretora-geral do Arquivo Nacional, com posse programada para a primeira semana de fevereiro. Mônica é coordenadora-geral de Articulação de Projetos e Internacionalização da instituição e substituirá a também historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto, que pediu exoneração do cargo.

A nova diretora-geral é professora do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cursou o mestrado em Estudos da África no El Colégio de México e doutorado em História Social na Universidade Federal Fluminense

De acordo com nota do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), ao qual o Arquivo Nacional é vinculado, a nova diretora “assume com a missão de dar continuidade ao processo de retomada da preservação da memória nacional, da valorização do Arquivo Nacional (AN) e de seus servidores e do fortalecimento da cultura de integridade.”

Na nota, a ministra da Gestão, Esther Dweck, agradece o trabalho da diretora Ana Flávia Magalhães Pinto e assinala que nos últimos dois anos “o Arquivo Nacional retomou projetos importantes, como a Semana Nacional do Arquivo e o Memória do Mundo da Unesco, ampliou parcerias nacionais e internacionais, estabeleceu planejamento estratégico interno e fortalecimento dos arquivos comunitários e implementou iniciativas que ampliaram o alcance de projetos como o Festival Arquivo em Cartaz.”

Em carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgada também ontem, a Associação Nacional dos Servidores do Arquivo Nacional reivindicou que “a direção-geral seja ocupada por quem, de fato, compreenda o papel do Arquivo Nacional como órgão responsável pela política de gestão de documentos públicos do Executivo federal e que seja capaz de formular e apresentar um projeto político-institucional para sua gestão, comprometido com o processo de recuperação do protagonismo da instituição em sua área de atuação, mas também aberto ao diálogo com os servidores e entidades representativas da área arquivística e engajado no combate à prática de assédio moral.”

O Arquivo Nacional foi criado em 1838, no período regencial antes da declaração de maioridade de Pedro II. Atualmente, a instituição é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Siga), da administração pública federal, e tem status de secretaria no MGI. O arquivo tem sede no Rio de Janeiro (Praça da República) e uma unidade em Brasília (Setor de Indústrias Gráficas). As consultas ao acervo físico do Arquivo Nacional podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h30 (entrada permitida até às 18h).

Agência Brasil

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