Urologista do Itaigara Memorial, Cassio Pugas, explica que condição pode ser comum após cirurgias ou consequência do envelhecimento
Embora seja mais frequente entre mulheres, a incontinência urinária também acomete os homens. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), até 20% do público masculino pode apresentar a condição, que impacta diretamente a qualidade de vida e a autoestima. Ainda cercado de tabus, o problema faz com que muitos pacientes deixem de procurar ajuda médica. A incontinência pode surgir em diferentes fases da vida, sendo mais comum após cirurgias urológicas ou como consequência natural do envelhecimento.
De acordo com o urologista do Itaigara Memorial, Cassio Pugas, é essencial que os homens saibam que a condição tem solução. “Com acompanhamento adequado, conseguimos indicar desde medidas simples até tratamentos avançados, sempre com foco em devolver conforto e segurança ao paciente”, destaca.
Entre as causas mais comuns estão a bexiga hiperativa — caracterizada pela necessidade frequente e urgente de urinar mesmo em pequenos volumes — muito comumente associado à Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) e os quadros pós-cirúrgicos da próstata, explica o especialista.
Ainda segundo o médico, o tratamento varia de acordo com a causa e a gravidade do quadro. “Em muitos casos, o uso de medicamentos consegue controlar os sintomas. A fisioterapia pélvica também é uma alternativa importante, pois fortalece os músculos do assoalho pélvico por meio de exercícios específicos ou técnicas de eletroestimulação. Já em situações mais graves, a cirurgia pode ser indicada”, detalha.
O urologista reforça que buscar ajuda é o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida. “O mais importante é que o homem não enfrente o problema sozinho. Procurar atendimento médico é essencial para recuperar a confiança e voltar a viver sem limitações”, conclui Cassio.