Salvador, 7 de dezembro de 2025
Editor: Chico Araújo

Trio ganha Nobel de Economia de 2025 por trabalho sobre inovação

São eles os pesquisadores Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt

Os pesquisadores Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt ganharam o Prêmio Nobel de Economia de 2025 por “terem explicado o crescimento econômico impulsionado pela inovação”, informou a Academia Real de Ciências da Suécia nesta segunda-feira (13).

Formalmente conhecido como Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, o prêmio é o último Nobel a ser concedido este ano e vale 11 milhões de coroas suecas (US$ 1,2 milhão).

“Os laureados nos ensinaram que o crescimento sustentado não pode ser dado como certo”, disse o órgão que concedeu o prêmio em comunicado. A estagnação econômica, e não o crescimento, tem sido a norma na maior parte da história da humanidade. O trabalho deles mostra que devemos estar cientes das ameaças ao crescimento contínuo e combatê-las”.

Mokyr é professor da Northwestern University, em Evanston, nos Estados Unidos, enquanto Aghion é professor do College de France e do INSEAD, em Paris, e da London School of Economics and Political Science, no Reino Unido. Howitt é professor da Brown University, em Providence, nos Estados Unidos.

Mokyr recebeu metade do prêmio e a outra metade foi dividida entre Aghion e Howitt.

“Joel Mokyr usou observações históricas para identificar os fatores necessários para o crescimento sustentado com base em inovações tecnológicas”, disse John Hassler, membro do Comitê do Nobel.

“Philippe Aghion e Peter Howitt produziram um modelo matemático de destruição criativa, um processo interminável no qual produtos novos e melhores substituem os antigos.”

Os prêmios de Medicina, Física, Química, Paz e Literatura foram anunciados na semana passada.

Esses prêmios foram estabelecidos no testamento do inventor da dinamite e empresário sueco Alfred Nobel e têm sido entregues desde 1901, com algumas interrupções, principalmente devido às guerras mundiais.

O prêmio de Economia foi instituído muito mais tarde, tendo sido concedido pela primeira vez em 1969 ao norueguês Ragnar Frisch e ao holandês Jan Tinbergen por seu trabalho em modelagem econômica dinâmica. O irmão de Tinbergen, Nikolaas, também ganhou um prêmio, levando para casa o de Medicina em 1973.

Embora poucos economistas sejam nomes conhecidos, entre os ganhadores relativamente conhecidos estão o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA, Ben Bernanke, Paul Krugman e Milton Friedman.

O prêmio de Economia do ano passado foi para os acadêmicos norte-americanos Simon Johnson, James Robinson e Daron Acemoglu, por uma pesquisa que explorou a relação entre a colonização e o estabelecimento de instituições públicas para explicar por que alguns países estão atolados na pobreza há décadas.

Agência Brasil

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