Salvador, 9 de outubro de 2025
Editor: Chico Araújo

Pets em condomínios: como cães e gatos estão transformando o mercado de imóveis

Membros da família e responsáveis por movimentar um mercado com faturamento de bilhões, os animais de estimação já assumem o papel de influenciar a compra ou aluguel de imóveis de grande parte da população do país. Além da presença nos lares, o amor pelos pets tem provocado novas demandas habitacionais, firmando uma tendência no setor imobiliário.

De acordo com levantamento realizado pela uCondo, startup especializada em gestão condominial, atualmente, a cada 100 apartamentos, 13 têm pelo menos um pet como morador. Companheiros não convencionais, a exemplo de porcos, roedores, tartarugas e sapos, também estão em 3,1% dos condomínios, segundo outro estudo da empresa. Apesar disso, cães e gatos continuam sendo a maioria – 69,4% dos pets em apartamentos são cachorros e 27,5% felinos.

Antônio Carlos Oliva, gerente de vendas da Pejota Empreendimentos, explica que esse cenário contribui para que as construtoras invistam em pet places mobiliados a fim de atender um segmento crescente de compradores e locatários. “Sabemos que, à medida que as pessoas passam a considerar o bem-estar e saúde dos seus animais como prioridade, a busca por ambientes que os acolham cresce. Às construtoras cabe responder a essa demanda com áreas para recreação dos bichinhos, com mobiliário adequado e espaço seguro nos empreendimentos. É o que temos observado e realizado na Pejota Empreendimentos, desde o primeiro lançamento”, avalia.

A inclusão desses espaços nos condomínios ainda reflete no comportamento do consumidor. Uma pesquisa da Brain Behavior, empresa voltada a consultorias e estudos atrelados ao ramo imobiliário e da construção civil, revela que 49% dos tutores brasileiros aceitariam pagar um valor maior por um imóvel pet friendly.

Adaptação dos condomínios

Com tamanha expressividade na quantidade de animais de estimação, os chamados pet places se tornaram um dos principais requisitos das negociações imobiliárias e atrativos dos lançamentos. Esses ambientes, considerados uma versão pet dos playgrounds, possuem infraestrutura que possibilita tanto atividades físicas quanto recreativas para os bichanos. Mais do que áreas de socialização, exercícios e brincadeiras, traduzem uma realidade: a preferência do público por lugares que garantem qualidade de vida aos seus pets.

Os residenciais Vivver Exclusive, Vivver Ulysses e Vivver Novo Horizonte, da Pejota Empreendimentos, estão entre os exemplos de condomínios que entendem essa exigência. Localizados no bairro de Sussuarana, em Salvador, foram equipados com espaços cercados, para que os pets possam transitar livremente e com segurança. As estruturas também contam com brinquedos e obstáculos para a diversão dos animais.

“Além de considerar os cuidados, esse tipo de local permite que você interaja com o seu bichinho dentro das dependências do seu próprio condomínio. Ter um pet play à disposição exclui a preocupação de procurar áreas externas para passear, o que facilita muito a rotina dos tutores”, afirma o gestor.

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