Salvador, 10 de outubro de 2025
Editor: Chico Araújo

Implante contraceptivo deve ser ofertado por planos a partir de hoje

O Implanon passa a ser de oferta obrigatória pelos planos de saúde

A partir desta segunda-feira (1º), planos de saúde devem incluir em sua cobertura, de forma obrigatória, o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon.

De acordo com decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada em agosto, a medida vale para mulheres com idade entre 18 e 49 anos como forma de prevenção à gravidez não desejada.

SUS
Em julho, o Ministério da Saúde informou que vai disponibilizar o Implanon via Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, o método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração, já que age no organismo por até três anos, e pela alta eficácia.

Até 2026, o governo federal estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos, de acordo com o ministério, também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A pasta tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna entre mulheres negras até 2027.

Como funciona o Implanon
O implante subdérmico atua no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após o prazo, ele deve ser retirado e, se houver interesse, um novo dispositivo pode ser inserido imediatamente.

A fertilidade, segundo o Ministério da Saúde, retorna rapidamente após a remoção do implante.

Entre os contraceptivos atualmente oferecidos no SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como Larc (sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração), considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como acontece com anticoncepcionais orais ou injetáveis.

Agência Brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

trânsito
Carro é o principal meio de transporte para o trabalho, diz Censo
Ele supera a camada da população que utiliza ônibus O carro é o principal meio de transporte utilizado...
moradia
Caixa prevê financiar 80 mil moradias com novo programa imobiliário
Nova política deve ser anunciada nesta sexta-feira (10) pelo governo O ministro das Cidades, Jader Barbalho...
inflacao
Inflação medida pelo INPC sobe 0,52% em setembro e 5,1% em 12 meses
Índice costuma ser utilizado para reajuste anual de salários A inflação apurada pelo Índice Nacional...
unnamed
Em busca de quinto acesso na carreira, João Paulo destaca foco do São Bernardo para rodada final da Série C
No próximo sábado (11), João Paulo poderá conquistar o seu quinto acesso na carreira. O meio-campista...

Opinião

congresso
Plunct, plact, zum, não vai a lugar nenhum!